Vejam a correspondecia do Edson. Vale a pena.
Valeu professor...publiquei aqui!
"Estava preparando material para a nova turma do curso de locução, quando encontrei parte deste texto. Acredito que ele continua muito válido.
Não importa o estilo musical, a localização da emissora, ou mesmo quantos competidores você tem. A única forma de transformar uma rádio bem sucedida no mercado é estabelecer uma identidade. E para alcançar esse objetivo, vários fatores devem ser preenchidos. O ouvinte, ao sintonizar a sua frequência, deve ver, sentir e pensar a essência da emissora de forma automática. E essa sensação é obtida primeiramente através da programação. Mas sabemos, né chefe, não é tão simples assim.
Mas esta questão pode ser resumida em três itens, que deverão estar conectados entre si de forma equilibrada, com o objetivo de gerar sinergia entre o nosso ouvinte e a nossa emissora.
Estes são os “3 Cs” que precisam nortear a sua marca:
01 Consistência.
02 Compromisso.
03 Confiança.
Consistência - A audiência deve estar exposta dia e noite à uma série de elementos capazes de criar um sentimento de familiaridade. É importante que o ouvinte, ao sintonizar a rádio, tenha a certeza de reconhecer a linguagem adequada às suas necessidades. A consistência tem que estar inserida em tudo o que vai ao ar, desde slogans, vinhetas até a forma como os locutores anunciam as músicas. Neste ponto, estamos um tanto quando abandonados....atenção nada de carinha amarrada......e sim de sorriso, afinal, os problemas estão sendo diagnosticados. Consistência é o que molda a personalidade da rádio no dia a dia, é o que nos diferencia do nosso concorrente e sua falta provoca o que de pior pode acontecer à empresa: A invisibilidade no mercado, ou seja, os ouvintes não se lembrarão do nome da rádio se forem abordados pelos institutos de pesquisa. Sabemos que quanto mais confusa for a mensagem, mais difícil será reter a nossa marca na memória do seu público-alvo. Ainda bem que nós continuamos na ponta... prova disto são as ultimas pesquisas.
Compromisso - Compromisso é construir a imagem de forma clara sobre o que é a sua rádio, quais os seus valores e quais são os benefícios que você oferece aos ouvintes. Esse é um trabalho árduo, que deve ser renovado (e reforçado) diariamente. A consistência gera o compromisso. Lembre-se todo dia, ao chegar na emissora: ” Eu estou me comprometendo a entregar ao meu ouvinte o que ele espera da rádio que eu trabalho.” A responsabilidade é enorme, pois trata-se essencialmente da credibilidade da estação. Essa relação se estende não apenas pelo conteúdo veiculado no ar, mas por todos os canais pelo qual o ouvinte entra em contato com a nossa marca: Comerciais de TV, outdoors, jornais, internet, eventos, boca a boca ou mesmo pela telefonista da emissora. Foco, paixão, persistência são os alicerces do seu compromisso.
Confiança - É preciso estar claro que o ouvinte, sempre que liga o seu rádio na estação preferida, doa o seu bem mais precioso: Tempo. E esse tempo deve ser valorizado, pois cada minuto que ele está sintonizado em nossa emissora, significa um a menos ouvindo a concorrência. Sim, é o óbvio, mas muitas vezes esquecido. E ele não quer apenas música, informação ou prêmio. O público procura estabelecer uma ligação com a nossa marca cada vez que ouve . A consistência padroniza a mensagem, o compromisso reforça a imagem, mas é a confiança que vai conectar o ouvinte na sintonia da nossa rádio.
Quando a promessa se quebra, o público está pronto para trocá-lo por outra frequência. Portanto, o principal é ter como objetivo a criação de um vínculo emocional com o ouvinte, ao ponto de fazê-lo ignorar promoções, eventos, lançamentos, prêmios das outras emissoras. E sabemos que grandes rádios não são apenas conhecidas e respeitadas. São amadas.
Sabemos que nunca é demais um pouco mais do que é mais.
- A 1ª grande vantagem do Rádio é o Targeting – a possibilidade de falar bem com determinados públicos. Como são muitos gêneros diferentes, é possível se comunicar muito próximo com segmentos de interesse dos anunciantes, com uma linguagem adequada para cada um deles;
- O Rádio é moderno, sabe se adaptar aos tempos e está sempre “up to date”;
- Se muda a tecnologia e o consumo dos meios torna-se cada vez mais individual, móvel e portátil, as emissoras online e o “i pod” recolocam o Rádio como alternativa;
- É uma mídia pessoal – as pessoas acordam, viajam, trabalham e descansam com o Rádio;
- Só o Rádio, junto com a TV, cobre a quase totalidade da população brasileira;
- O Rádio fala com muitos ao mesmo tempo, através das grandes audiências das principais emissoras nas cidades e suas coberturas geográficas;
- Fala também com muitos segmentos de audiências diferentes, representados pela grande variedade de formatos de programação disponíveis;
- O Rádio, em cada cidade do país, é a voz da comunidade ou daquele grupo específico de ouvintes que se identifica com o perfil de uma emissora;
- Um dos lados bons do Rádio é que a audiência dele não precisa ser exclusiva – ele é “multitask” – você dirige um automóvel, se exercita de manhã, lê jornal, acessa a internet e o rádio está sempre junto;
- Se cresce o tempo das pessoas no trânsito das cidades e estradas, lá está o Rádio cada vez mais informativo e prestador de serviços;
- O Rádio antecipa as notícias do Jornal, debate as manchetes da TV, conversa com os segmentos que lêem Revistas,… e tudo isso, através de uma conversa contínua e diária;
- O ouvinte varia entre 3 a 4 emissoras preferidas, mas dependendo do espírito que se encontra naquele dia, procura outras soluções, como notícias de trânsito, de temperatura, música, esportes, etc.;
- Durante o dia, a maior audiência entre os meios está no Rádio – só a partir do fim do dia, com a inadequada “voz do Brasil” (às 7 da noite) e a volta das pessoas para casa, é que a audiência da TV passa a dominar;
- Outro lado bom do Rádio é o seu poder local ou regional – quanto mais próximo dos moradores da cidade ou da região, melhor a receptividade da emissora pelos ouvintes. É por isso que redes nacionais de rádio com uma só programação dificilmente dão certo no país;
- Outra vantagem forte é a Seletividade – com o Rádio é possível se anunciar local ou nacionalmente em infinitas combinações entre Targets, Gêneros e Mercados;
- Flexibilidade é outra característica do Rádio. Como o Rádio está presente no dia-a-dia, são inúmeras oportunidades de contato disponíveis, adequadas aos momentos de decisão de compra e que podem variar frente ao horário, à temperatura, ao período do ano, aos feriados, etc;
- Ninguém bate os Custos do Rádio. Os custos de mídia e de produção são mais baratos e acessíveis que as demais mídias e são sempre uma ótima oportunidade para quem precisa de freqüência em diferentes tipos de audiência;
- Outra força do Rádio é a Promoção. A flexibilidade, variedade e targeting do Rádio é sempre uma alternativa importante para a área promocional, pois pode se adaptar por mercado, por loja em ações que gerem tráfego nos pontos de venda, em táticas acertadas entre Agencias, Anunciantes e Distribuidores;
- Por fim, e não menos importante no Brasil, é sempre bom relatar o Valor Complementar do Rádio às demais mídias, seja oferecendo mais continuidade, freqüência ou envolvimento de comunicadores locais. Vale lembrar ainda que, no caso da TV, o uso simultâneo da mídia Rádio, por propiciar o Recall do comercial de TV, oferece uma maior repetição da mensagem, a um custo bem mais acessível.
Edson Valério
domingo, 7 de junho de 2009
Rita Lee vem pra Maringá dia 19 de junho. Show para poucos. Apenas 900 ingressos serão disponibilizados. Corra até uma das lojas genko e garanta o seu. Abaixo leiam a reportagem feita pelo competente Thiago do jornal O Diário.
D+ | Música | Atualizado Sábado, 06/06/2009 às 10h36
Com 40 anos de palco, Rita Lee volta a Maringá
No dia 19, o Teatro Marista receberá o show Pic Nic, que celebra a carreira da artista paulistana; no Paraná, só Curitiba contará com outra apresentação
Quando um cantor e compositor chega aos 40 anos de carreira como um ícone da música é porque o trabalho feito até então é singular. E quando esse mesmo artista dá início a uma turnê para comemorar as quatro décadas sobre os palcos, ninguém pode perder. Ninguém mesmo. Este é o clima da nova turnê de Rita Lee, intitulada Pic Nic, que deu origem a um CD e um DVD da série Multishow Ao Vivo.
Show que, no próximo dia 19, ocupará o palco do Teatro Marista, em Maringá, a partir das 21 horas . No Paraná, a turnê passará em apenas mais uma cidade: Curitiba. Em função da representatividade de Rita no cenário da música nacional - ela, que foi a primeira mulher a atingir a marca de um milhão de discos vendidos, é considerada a roqueira-mor -, o público não tem idade.
Há aqueles que se renderam a ela graças a músicas como “Cor de Rosa Choque”, “Flagra” e “Jardins da Babilônia” e outros que a descobriram com “Amor e Sexo” ou com a novíssima “O Bode e a Cabra”. Esta música, aliás, é um dos pontos altos do show. Sobre a melodia com toques de forró de “I Wanna Hold Your Hands”, dos Beatles, Rita canta a trágica história do bode que pisou no pé da cabra.
Na apresentação que virou DVD, ela comenta, inclusive, que a ex-mulher de John Lennon, Yoko Ono, demorou oito anos para liberar os direitos da música. Momento impagável.
Quem traz o show para Maringá é o Grupo Maringá FM. A opção por um teatro segue um conceito de conforto que se tornou comum na cidade nos últimos cinco anos. “Em Maringá, Adriana Calcanhotto, Família Lima, Zé Ramalho e Zeca Baleiro se apresentaram em teatros”, lembra o diretor artístico e de eventos do grupo, Edivaldo Cruz.
Ele acrescenta que, assistir a um show em um teatro permite uma experiência musical diferente. As cadeiras são numeradas, o ar é climatizado e o palco é mais próximo do público. As cores virão da voz de Rita e das projeções dos telões, elaboradas pelo Estúdio Bijari e Suat Filmes.
Admiradores
A paulistana é considerada um ícone por pessoas de diferentes gerações. O engenheiro civil Valter Salvatico, 58, pretende ir ao show, mesmo já tendo visto Rita Lee ao vivo. Isto foi há mais de 30 anos, no Ginásio de Esportes Chico Neto, quando a cantora ainda estava grávida do filho Beto Lee.
“Apenas artistas que trabalham baseados em uma verdade chegam a 40 anos de carreira”, diz. Com ele concorda o estudante universitário Elton Telles, 18, que não vê a hora de o dia da apresentação chegar. “Conheci o trabalho dela em 2005 e com certeza valerá muito a pena”, afirma. “Será um acontecimento.” Contrariando o pensamento popular, é um show para gregos e troianos.
Ingressos
Os ingressos para o show de Rita Lee estão sendo vendidos nas lojas Genko Mulher, no Shopping Avenida Center, e na Genko Mix, no Shopping Maringá Park. Os valores são R$ 150 (estudantes, professores e idosos), R$ 200 (inteira antecipada, mediante a entrega de dois quilos e alimento) e R$ 300 (inteira na hora).
Thiago Ramari
tramari@odiariomaringa.com.br
D+ | Música | Atualizado Sábado, 06/06/2009 às 10h36
Com 40 anos de palco, Rita Lee volta a Maringá
No dia 19, o Teatro Marista receberá o show Pic Nic, que celebra a carreira da artista paulistana; no Paraná, só Curitiba contará com outra apresentação
Quando um cantor e compositor chega aos 40 anos de carreira como um ícone da música é porque o trabalho feito até então é singular. E quando esse mesmo artista dá início a uma turnê para comemorar as quatro décadas sobre os palcos, ninguém pode perder. Ninguém mesmo. Este é o clima da nova turnê de Rita Lee, intitulada Pic Nic, que deu origem a um CD e um DVD da série Multishow Ao Vivo.
Show que, no próximo dia 19, ocupará o palco do Teatro Marista, em Maringá, a partir das 21 horas . No Paraná, a turnê passará em apenas mais uma cidade: Curitiba. Em função da representatividade de Rita no cenário da música nacional - ela, que foi a primeira mulher a atingir a marca de um milhão de discos vendidos, é considerada a roqueira-mor -, o público não tem idade.
Há aqueles que se renderam a ela graças a músicas como “Cor de Rosa Choque”, “Flagra” e “Jardins da Babilônia” e outros que a descobriram com “Amor e Sexo” ou com a novíssima “O Bode e a Cabra”. Esta música, aliás, é um dos pontos altos do show. Sobre a melodia com toques de forró de “I Wanna Hold Your Hands”, dos Beatles, Rita canta a trágica história do bode que pisou no pé da cabra.
Na apresentação que virou DVD, ela comenta, inclusive, que a ex-mulher de John Lennon, Yoko Ono, demorou oito anos para liberar os direitos da música. Momento impagável.
Quem traz o show para Maringá é o Grupo Maringá FM. A opção por um teatro segue um conceito de conforto que se tornou comum na cidade nos últimos cinco anos. “Em Maringá, Adriana Calcanhotto, Família Lima, Zé Ramalho e Zeca Baleiro se apresentaram em teatros”, lembra o diretor artístico e de eventos do grupo, Edivaldo Cruz.
Ele acrescenta que, assistir a um show em um teatro permite uma experiência musical diferente. As cadeiras são numeradas, o ar é climatizado e o palco é mais próximo do público. As cores virão da voz de Rita e das projeções dos telões, elaboradas pelo Estúdio Bijari e Suat Filmes.
Admiradores
A paulistana é considerada um ícone por pessoas de diferentes gerações. O engenheiro civil Valter Salvatico, 58, pretende ir ao show, mesmo já tendo visto Rita Lee ao vivo. Isto foi há mais de 30 anos, no Ginásio de Esportes Chico Neto, quando a cantora ainda estava grávida do filho Beto Lee.
“Apenas artistas que trabalham baseados em uma verdade chegam a 40 anos de carreira”, diz. Com ele concorda o estudante universitário Elton Telles, 18, que não vê a hora de o dia da apresentação chegar. “Conheci o trabalho dela em 2005 e com certeza valerá muito a pena”, afirma. “Será um acontecimento.” Contrariando o pensamento popular, é um show para gregos e troianos.
Ingressos
Os ingressos para o show de Rita Lee estão sendo vendidos nas lojas Genko Mulher, no Shopping Avenida Center, e na Genko Mix, no Shopping Maringá Park. Os valores são R$ 150 (estudantes, professores e idosos), R$ 200 (inteira antecipada, mediante a entrega de dois quilos e alimento) e R$ 300 (inteira na hora).
Thiago Ramari
tramari@odiariomaringa.com.br
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